sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ensinar e aprender com as mídias digitais


         Ensinar e aprender com as mídias digitais
            Ensinar é organizar situações de aprendizagem a fim de criar condições que favoreçam a compreensão da complexidade do mundo, do contexto do grupo, do ser humano e da própria identidade.       
            A melhor forma de ensinar é, como efeito aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento da capacidade de ler e de interpretar o mundo e que o leve, efetivamente, a aprender de forma significante e com sentido. Deve, portanto, potencializar o desenvolvimento do aluno a fim de que consiga lidar com as características e com as demandas da sociedade atual, que enfatiza, por exemplo, ser importante que o aluno tenha autonomia para buscar, constantemente, novas aprendizagens.  Almeida e Prado (2005)
            Acredito que educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações, transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e de trabalho e torna-se cidadãos realizados e produtivos. Educamos de verdade quando aprendemos com cada coisa , pessoa ou idéia que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, vivenciamos, lemos,compartilhamos e sonhamos, seja na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc.
                          Matrizes curriculares
(entrevista com Antonio Nóvoa)
Que competências são necessárias para a prática do professor?
Resumindo, eu tenderia a valorizar duas competências: a primeira é uma competência de organização. Isto é, o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagem, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há aqui, portanto, uma dimensão da organização das aprendizagens e dos trabalhos.

            É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também reduzem os domínios dos conteúdos a serem ensinados e aceitar a idéia de que evolução exige que todos os professores possuem competências antes reservas aos inovadores ou aqueles que precisavam lidar com públicos difíceis. Ao nos preocuparmos com as competências estaremos, acima de tudo, lutando por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das praticas. Com tudo isso também significa ter meios para fazer a profissão evoluir por meio do desenvolvimento de nossas competências.


Autora: Dionilda Salete Frigo




DESAFIOS DE CONVERTER CONHECIMENTO PARA A VIDA


DESAFIOS DE CONVERTER CONHECIMENTO PARA A VIDA
           
O grande desafio da nossa sociedade hoje é a aprendizagem, a sociedade se desenvolve de forma muito ampla e os desafios para conseguir acompanhar esse ritmo são muitos e acompanhar essa evolução fica difícil, inclusive para a escola. Não há dúvida de que o conhecimento é a base de tudo para um desenvolvimento social, cultural e também econômico. E essa necessidade acaba sendo atribuída à escola, essa é a instituição que tem o dever de preparar as pessoas para entrar nesse mundo competitivo, mas os fracassos são evidentes.
Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da aprendizagem. Por um lado, há cada vez mais pessoas com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige delas, o que, em termos educacionais, costuma ser interpretado como um crescente fracasso escolar. Que professor, aluno ou simplesmente pai ou mãe nunca disse ou ouviu dizer que os alunos sabem cada vez menos, que estão menos preparados? Quem nunca se deparou com estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura e de aprendizagem dos alunos? Contudo, ao mesmo tempo em que esse fracasso escolar cresce assustadoramente, também podemos afirmar que o tempo dedicado a aprender estende-se e prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social, ampliando a educação obrigatória, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida e, inclusive, levando a que muitos espaços vasios sejam, dedicada a organizar sistemas de aprendizagem informal.
Essa nova cultura de aprendizagem tem seu seus requisitos de adaptações, criando novos espaços respondendo as demandas e exigências necessárias para nos ajudar na transformação da sociedade, essa que acreditamos e investimos com segurança na aprendizagem. As tecnologias da informação nos fazem necessárias formas de alfabetização, porque são poucas as reservas de informações que a escola possui como conseqüência tem incerteza intelectual e pessoal, pois muitas verdades não se tornaram absoletas. Metas de gestão do conhecimento devem ser inseridas como, informação, interpretação, analise, compreensão e comunicação, com isso não faz  com que o professor seja um mero transmissor de conhecimento. É preciso compreender, ser capaz de reorganizar. Para isso, principalmente o professor deve ter uma formação continuada ensinar e aprender, é proporcionar condições para que a aprendizagem seja um processo de construção, e não só armazenar informações sem interpretá-los e por em prática, mesmo na terceira idade para manter ativa a mente, a predisposição também no profissional que interage com o aprendizado.
Uma maneira de conseguir êxito na construção do conhecimento é se aliar ao desenvolvimento, fazendo o uso de tecnologias que podem ajudar e muito no processo ensino-aprendizagem. A escola deixou de ser a única fonte de conhecimento e saber, existe muito mais conhecimento fora da escola. E a escola deve usar todos os mecanismos possíveis para conseguir chegar a esse conhecimento, não ficar restrita apenas aos livros que fazem parte do seu acervo.
Dessa forma a função da escola deixou de ser o único lugar de aprendizagem, ele deve preparar o educando para que o mesmo aprenda fora da escola. Para que o mesmo saiba buscar o conhecimento, onde ele estiver. Para tal proposta é fundamental mudar a forma de ensinar, fazendo uso de todas as ferramentas possíveis que estão ao alcance dos educadores independente do lugar e hora. A aprendizagem passa a ser algo constante desde a infância até a terceira idade.
Nessa proposta os desafios dos educadores se multiplicam, é preciso conhecer bem o aluno, trabalhar com projetos de forma coletiva, criar condições para que se desenvolvam as múltiplas formas aprendizagem conseguindo êxito no seu proposto.
Para melhorar o contexto da educação frente os grandes desafios que estão surgindo, as novas tecnologias estão surgindo como uma ferra muito importante para auxiliar os educadores. Mas o cuidado com essas ferramentas devem ser grandes, fazendo o uso apenas do que realmente interessa e vai trazer um retorno positivo na sala de aula, não usar apenas porque está na moda.
Portanto, todo estimulo a aprendizagem é um conceito e estratégia, principalmente os das tecnologias que proporciona estimulo para que o aprendiz possa construir conhecimento, e não facilidade para a vida cotidiana.

 Autora: Dionilda Salete Frigo

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Hipertexto


Conceituando Hipertexto
“A própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem por vezes dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola”.
           O texto acima, tirado do professor Antonio Nóvoa, expressa o verdadeiro paradoxo pelo qual vive a educação brasileira atual. O aluno quer aprender, os pais querem ver os filhos formados, a sociedade quer e exige cada vez mais pessoas preparadas e qualificadas, as Instituições e os governos oferecem cada vez mais tempo e condições técnicas para os alunos buscarem informações, enquanto este por sua vez aprende cada vez menos. Não é de hoje que se ouve e se discute a falta de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, os fracassos em concursos e vestibulares em todo o país. Isto tudo dá uma dimensão exata dos níveis da educação brasileira  e sobre todo o processo ensino-aprendizagem.
            Outro ponto que me chamou a atenção do autor Antonio Nóvoa (pag. 65) é o que trata especificamente do professor: “O professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimentos, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens via novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais”.
            De fato, o desafio do professor é tornar as aulas atrativas, fazendo o aluno perceber que está realizando algo bastante sério, porém prazeroso e onde pode estar em jogo seu próprio futuro. Neste sentido, a internet é uma ferramenta interessante  e indispensável no processo de ensino. Mas, ela precisa ser utilizada de maneira correta para não se tornar mais um obstáculo a ser superado pelo professor e pelo aluno. O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está fazendo, precisa reconhecer sua própria autoria naquilo que esta produzindo em grupo ou individualmente por meio de questões investigadas por ele mesmo. Cabe ao educador também fazer o aluno sentir-se parte, isto é, sujeito do processo, e saber que a educação se dá ao longo de toda a vida, para que o mesmo não veja na mesma um projeto pronto, acabado e restrito  a própria escola.  

A sociedade da aprendizagem


A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM

            O texto mostra uma realidade um tanto assustadora e ao mesmo tempo desafiadora para os dias atuais. O professor que antes tinha a tarefa de transmitir conhecimentos sentiu com o tempo a necessidade de atualizar-se, fazer cursos de aperfeiçoamento, trabalhar mais para sobreviver, estudar mais, investir em si próprio. Hoje, o desafio vai alem. Como acompanhar as mudanças da ciência e da técnica, como transformar em conhecimentos a “enxurrada” de informações que os alunos trazem dentro de suas cabeças e que aparecem na internet, na televisão, no radio, etc.
Aí está o paradoxo de que fala o primeiro texto. Quanto mais ferramentas o aluno tem em mãos, menos aprende por si próprio a pensar, raciocinar, criar e interpretar de maneira clara e objetiva  determinadas situações, soluções de problemas etc. o aluno de hoje entra na sala de aula com a cabeça no MP3, no Game, no Orkut, no aparelho de som e, como não consegue ligar nenhum deles, se desliga da aula.
            Um dos pontos mais importante  e talvez o mais difícil e desafiador do ensino  nos dias de hoje, é o incentivo à criação e elaboração de textos com interpretação própria. As ferramentas tecnológicas devem servir de base para a criação, planilha de cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de matemática onde o aluno com dados estatísticos pode criar fórmulas e gráficos. Um editor de textos pode ser usado para a criação de um jornal com noticias e informações sobre o conteúdo de uma disciplina. O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a maquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem ser os personagens que irão usar a criatividade, o raciocínio e as atitudes ativas para a produção do conhecimento, pois, somente desta forma o aluno estará sendo preparando para o mercado de trabalho e o exercício da cidadania.
            A tarefa do professor de hoje é muito complexa e vai muito alem do ensinar. O professor Antonio Nóvoa, em sua entrevista coloca muito bem quando diz: “a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem por vezes dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola”.
            Em resumo, a escola precisa de mudanças urgentes para não se tornar uma instituição dispensável. Mudanças de caráter teórico e prático, mudanças que vão muito alem da estrutura, do espaço físico e das condições de trabalho. Se as famílias e a sociedade continuarem esperando que escola resolva todos os problemas de aprendizagem, esperando receber dela indivíduos prontos, preparados para o mercado de trabalho e para a cidadania,  estarão indo na contramão do processo. Preparando sujeitos cada vez mais  antiquados e profissionais despreparados para os desafios e as mudanças que a sociedade requer.
          


 Autoria : Jandir Fransozi

Sociedade atual e o conhecimento


A SOCIEDADE ATUAL E O CONHECIMETO

A sociedade convive hoje com diferentes situações tecnológicas de informações em se tratando de escola conhecimento, professores e a aprendizagem ao longo da vida, todos esses elementos passam hoje por dificuldades para ensinar e aprender aquilo que a sociedade exige, as vezes essas sociedade vê isso como um crescente fracasso escolar pela forma que é tratada.Contudo podemos ressaltar que a multiplicação informativa, bem como de mudanças culturais mais profundas, apresentando uma incerteza intelectual e pessoal. Muitos conhecimentos que podem ser proporcionados aos alunos atualmente não apenas deixaram  de ser verdades absolutas em si mesmas, saberes insubstituíveis,como passaram a ter data de validade. Embora se diga que vivemos em uma sociedade do conhecimento onde o acesso a esse conhecimento culturalmente gerado não é fácil, como mostram as crises permanentes vividas por nossos sistemas educacionais.

As informações hoje são muitas e dificultam a aprendizagem e a questão de escolher ou adaptar-se  pela informação sadia e que lhe traga uma informação sadia e que lhe traga uma contribuição benéfica para enriquecer o conhecimento, até mesmo o professor hoje se sente constrangido em sua profissão docente, pois tem que conviver com os saberes, as tecnologias e a complexidade social.Também sabemos que o professor hoje necessita de uma  grande lista de competência, sendo uma delas a de organização, onde esse organiza as aprendizagem, a escola, a turma ou a sala de aula, lhe cabe também as competência relacionadas com a compreensão do conhecimento, porém não basta saber transmitir a alguém é preciso compreender o conhecimento para  ser capaz de reelaborar e de transpô-lo em situações didáticas em sala de aula com sentido de capacidade de ensinar a um grupo de alunos.l

O professor hoje também para e reflete sua pratica, sendo que as vezes lhe vem em mente a questão até do abandono da carreira, porque hoje um excesso de missões aos professores pede-se demais aos professores,pede-se demais as escolas,ressaltamos que as escolas valem o que vale a sociedade.

Hoje se exige escola extraordinária espaçosas, onde tudo funcione bem. Mas lá fora a uma sociedade onde nada funciona,ai se quer uma escola que assegure a autoridade sobre carregando os professores com um excesso de missões, pois nem mais os pais são autoritário, ou não conseguem assegurar a autoridade, ai pedem mais autoridade para a escola, não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais a escola, os pais conseguem que os filhos aprendam a ler, concluímos que cada vez a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mas aumentam as exigências sobre a escola.Percebe-se que toda essas situação insustentável tem criado para os professores um desgaste, pois o sublime a uma critica publica, uma violência simbólica nos jornais e na sociedade. Mas o que devemos fazer é ter calma e tranqüilidade no exercício do nosso trabalho e também essencial ter condições de dignidade profissional, sendo essa dignidade na questão  material, salário e formação para boas carreiras profissionais.

Devemos ressaltar ainda que  no passado os professores nãos tinham boas situações ,matérias e econômicas, mas tinham prestigio e dignidade social, hoje no meu ponto de vista, os professores devem organizar coletivamente e ir em busca de formação. É estar unido, é valorizar-se e mostrar o quanto ainda somos importantes, na sociedade atual buscando essa formação continuada pra nossa realização profissional.É importante entender a aprendizagem como uma atividade contínua, entendendo-se ao longo da vida desde a infância até a terceira idade, onde essa torna-se prazerosa e efetiva. Pois a necessidade de continuar a aprender depois de formado é vencer desafios é ocupar a mente, é estar em sintonia com a atualidade.Podemos ressaltar que as instituições educacionais criadas para suprir a demanda imposta pelas vida profissional não estão contribuindo para adquirir habilidades de aprendizagem continuada ao longo da vida.

Em fim a escola atual está se tornando um buraco negro na vida das pessoas por não contribuir para o preparo de cidadãos, para os mesmos atuar na sociedade do conhecimento e  merecer um lugar de destaque na sociedade em que vive, pois alguns  de nossos jovens de hoje nãos e preocupam com um bom futuro só pensam no momento que  vivem e o resto deixam para traz trilhando assim um futuro inserto e inseguro, mas a escola é que leva a culpa e a desvalorização de não os preparar.
Autoria: Jozi Magda De Cazaro

Hipertexto


Conceituando Hipertexto:

         Hipertexto é o desdobramento de informações cujo objetivo é revelar novos fatos sobre o assunto tratado que pode ser tanto quanto imagético ou filmográfico. Permite ao leitor trilhar por diferentes caminhos para a compreensão do conteúdo. Nesse sentido, cada porta revela uma nova realidade, cada realidade apresenta novas portas.

            Sendo que, devemos refletir e buscar qual é o melhor caminho para buscar estas informações.

 Também podemos dizer que o hipertexto é um sistema de organização da informação no qual certas palavras de um documento, quando selecionadas, exibem texto de outros documentos, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de texto, palavras, imagens ou sons, onde o acesso se dá por hiperlinks. O acesso se dá por diferentes entradas, pois ao começar uma busca os textos de interligam.

Segundo Foucault (1926-1984) concebe o texto em termos de rede e links, afirma que as fronteiras de um livro não são precisas, pois está envolto em um sistema de referências a outros livros, outros textos, outras sentenças: é um nó em uma rede, uma rede de referências.

Hipertexto é um termo cunhado por Theodor Nelson no ano 1963, inspirado pela idéia de que o hipertexto é um texto não linear, porque não há uma linha única para seguir ao lê-lo, mas sim, muitos caminhos possíveis.

Os hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento. O hipertexto se apresenta não só como uma nova forma de produção e transmissão cultural, mas também de escrita e leitura para se repensar alguns aspectos da própria educação.

Um artigo acadêmico já guarda em sua forma tradicional uma certa semelhança com um hipertexto, na medida que associa ao texto principal notas com referências a outros textos, citações, ilustrações, críticas, comentários, etc.

Segundo Pozo (2000), que a nova cultura da aprendizagem requer, no mínimo, ensinar aos alunos a partir das diferentes áreas do conhecimento, aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação. Essa citação é um exemplo de hipertexto, retirado da apostila guia do cursista p.62.

 Em fim, entendemos que o hipertexto é o conjunto de informações disponibilizadas na internet, para busca de determinados assuntos com o objetivo de enriquecer nossa prática pedagógica e nosso conhecimento.


Autoria: Jozi Magda Grolli De Cesaro.

           

Tecnologias na Escola

Tecnologias na Escola

As mídias mais utilizadas em nossa escola são:
- Sala Informatizada;
- TV e DVD;
- Projetor multimídia;
- Aparelho de som;
- Câmera digital fotográfica;
- Caixa de som com microfone.

          A presença das tecnologias, principalmente do computador nas escolas, tem levado as instituições de ensino e os professores a adotarem novas posturas frente ao processo de ensino e de aprendizagem.
         Outro aspecto que merece atenção é o fato de o conhecimento ser cada vez menos privilégio de alguns. O acesso a ele é facultado quase instantaneamente pela navegação na internet. Assim, o grande desafio para o professor, na sala de aula, consiste em selecionar os melhores conteúdos e dar um tratamento crítico a ele, para que os alunos, além de conhecerem, sejam capazes de usar o conhecimento para a resolução de suas
problemáticas cotidianas.
        O uso da Sala Informatizada tem como objetivo auxiliar na construção do conhecimento do aluno, oportunizando-lhe condições de manipular o computador como suporte para suas descobertas. Disponibiliza o aprofundamento dos assuntos discutidos em sala de aula, obtendo o auxilio dos sites de aulas virtuais. Oportunizando também o aluno a ampliação do conhecimento através da internet, pois essa atravessa fronteiras.
         Os vídeos didáticos ajudam a aprofundar e visualizar os conteúdos do livro, já os filmes oportunizam a ampliação da criticidade do aluno.
O uso do projetor multimídia facilita as aulas expositivas.
        Também o uso de aparelhos de som com as caixas de som, proporciona aos alunos projetos de integração.
        A tecnologia, em sala de aula, é um instrumento de grande magnitude, mas somente para os professores que a dominam e que conseguem transformá-la em estratégia eficiente. De outra forma, pode vir a ser apenas fantasia, utopia ou um modernismo vazio. A tecnologia, em sala de aula, precisa se transformar em aliada de um processo transformador, mediado por múltiplas linguagens.


Foram entrevistados os professores da E.E.B São Tiago.

 TECNOLOGIAS MAIS USADAS:

10 professores entrevistados
90% usam Sala informatizada E  10% nao usam
TV / DVD
Projetor Multimídia
Aparelho de som
Câmera digital fotográfica
Caixa de som com microfone

Autoria: Ademir Casanova ,Claudete  F.F. Amer,Dionilda Frigo, Franciane Novello, Jandir Fransozi,  Jozi Magda G. De Cesaro  e Leandra B. Backes



HIPERTEXTO

Conceituando Hipertexto:


Hipertexto sistema de organização da informação no qual certas palavras de um documento, quando selecionadas, exibem texto de outros documentos, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de texto, palavras, imagens ou sons, onde o acesso se dá por hiperlinks. O acesso se dá por diferentes entradas, pois ao começar uma busca os textos de interligam.
Segundo Foucault (1926-1984) concebe o texto em termos de rede e links, afirma que as fronteiras de um livro não são precisas, pois está envolto em um sistema de referências a outros livros, outros textos, outras sentenças: é um nó em uma rede, uma rede de referências.
Hipertexto é um termo cunhado por Theodor Nelson no ano 1963, inspirado pela idéia de que o hipertexto é um texto não linear, porque não há uma linha única para seguir ao lê-lo, mas sim, muitos caminhos possíveis.
Os hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento. O hipertexto se apresenta não só como uma nova forma de produção e transmissão cultural, mas também de escrita e leitura para se repensar alguns aspectos da própria educação.
Um artigo acadêmico já guarda em sua forma tradicional uma certa semelhança com um hipertexto, na medida que associa ao texto principal notas com referências a outros textos, citações, ilustrações, críticas, comentários, etc.
Segundo Pozo (2000), que a nova cultura da aprendizagem requer, no mínimo, ensinar aos alunos a partir das diferentes áreas do conhecimento, aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação. Essa citação é um exemplo de hipertexto, retirado da apostila guia do cursista p.62.
Entendemos que o hipertexto é o conjunto de informações disponibilizadas na internet, para busca de determinados assuntos com o objetivo de ampliar o conhecimento.


Autora: Claudete Fatima Amer

Tics

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento:


Na sociedade atual cada vez há mais para aprender e conseqüentemente cresce a chance de fracassar. O problema está na conversão das informações em conhecimento. Conforme artigo de Juan Ignacio Poza, é preciso ter conhecimento das características que definem essas novas formas de aprender. Hoje, o acesso ao conhecimento é vasto, qualquer um que tenha conhecimento básico de informática pode acessá-los. Está se criando uma nova cultura de aprendizagem, que a escola deve fazer parte. Para desvendar esse conhecimento, exige-se maiores capacidades ou competências cognitivas dos leitores dessas novas fontes de informação (acesso a internet principalmente). Por isso, é preciso construir uma nova visão crítica de leitura das informações. Devido as novas tecnologias da informação, a escola não é mais a primeira fonte de conhecimento, nem mesmo a principal. Dado que a escola já não pode proporcionar toda a informação relevante, porque esta é mais rápida e flexível que a escola, o que se pode fazer é formar os alunos para terem acesso e darem sentido à informação, proporcionando-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitam uma assimilação crítica a informação. É preciso repensar nessa nova cultura de aprendizagem, pois mais que aprender verdades estabelecidas e indiscutíveis, é necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas, com a relatividade das teorias, com a existência de múltiplas interpretações de toda a informação, para construir, o próprio ponto de vista.
A nova cultura da aprendizagem requer ensinar aos alunos no mínimo cinco competências: da aquisição, da interpretação, da analisem da compreensão e da comunicação da informação. Resumindo, na sociedade da aprendizagem, converter esses sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimento, requer apropriar-se de novas formas de aprender e ralacionar-se com o conhecimento, onde professores e alunos devem mudar sua postura frente as novas formas de aquisição do conhecimento. Este é um dos maiores desafios a ser enfrentado por nossos sistemas educacionais.

Matrizes curriculares: Antonio Névoa O perfil do professor mudou juntamente com a evolução da sociedade, ou seja, o trabalho do professor se adapta conforme as exigências culturais e sociais do momento. A formação continuada do professor é essencial para o acompanhamento de todas as transformações que o mundo sofre no cotidiano. O professor precisa estar atualizado e preparado para todas as situações apresentadas, principalmente devido a enxurrada de informações que as mídias oferecem. As competências necessárias hoje para o professor são de organizador do trabalho escolar, nas mais diversas dimensões, e o professor como alguém que compreende e que detem um determinado conhecimento e é capaz de o reelaborar no sentido da sua transposição didática. A prática do professor reflexivo está em criar condições de regras e de lógicas de trabalho coletivo dentro das escolas, a partir da rel=flexão e troca de experiências seja possível um trabalho mais eficaz. As responsabilidades que deveriam ser da família e do sistema recaem para a escola e pra os professores (disciplina, regras, limites), sendo que esse não tem condições e ampara para tomá-las para si.

Aprendizagem continuada ao longo da vida:
O processo de ensinar e aprender estão intimamente ligadas a vida do ser humano desde seu nascimento. Muitos pesquisadores definem a aprendizagem a luz de teorias, como a construtivista de Piaget – o ser humano constrói seu conhecimento em cima do que sabe e o transforma a medida que tem contato com o conhecimento científico. Mas a escola tem sido até hoje, muitas vezes o único ambiente de aprendizagem disponível a sociedade, deixando lacunas que precisam ser preenchidas para dar cota da demanda do mercado exigente que temos hoje. Sabemos que a escola não consegue acompanhar a mudanças exigidas deste mercado, ao qual precisa de profissionais cada vez mais qualificados. Também temos consciência que a sociedade possui uma grande fatia de cidadãos que estão na 3ª idade, e que procuram instituições para continuar sua aprendizagem, principalmente devido as novas tecnologias, que esse querem dominar.
O papel da escola e as contribuições que ela pode propiciar aos indivíduos nunca foram de tanta importância como agora. A ironia é que a instituição que mais pode contribuir para se beneficiar da aprendizagem continuada ao longo da vida e a que menos tem se mobilizado para tal. Devemos ter consciência que não podemos mudar a escola de uma hora pra outra, mas temos que nos mobilizar para que ela comece atender as necessidades urgentes dos indivíduos o mais breve possível, ou seja, cobrar mais do sistema.

Autoria: Claudete Fatima Amer

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