Como a mais recente das linguagens, a informática complementa e serve de arcabouço tecnológico para as várias formas de comunicação tradicionais.
O computador no universo da Informática comporta dimensões múltiplas, composto por uma determinada forma de racionalidade, com parte da nossa cultura. Pois, atrás das poderosas máquinas, existe um homem como criador. Mas, é preciso dominar as linguagens que permitem acesso às máquinas, com sua força potencial, para a inclusão do computador na vida cotidiana sendo, uma idéia de “cultura informática”.
O computador íntimo do objeto e seu emprego em sociedade dependem da “cultura técnica”, tornam a informática um processo de comunicação, um código, que designa com linguagem digital. Esse uso tem transformado o cotidiano da sociedade, não só com mundo globalizado, mas, na realidade da cada região. O objeto da inclusão da informática com componente curricular da área de Linguagens, Códigos e Tecnologias permite o acesso a todos com desejo de sua cultura. O ensino das técnicas de computação inicia-se no Brasil, nas instituições superiores, públicas e militares.
A nova LDB abre a perspectiva de efetivo debate sobre a Informática no Ensino Médio. A Informática é mais do que um conjunto de micros é realidade que cerca todos ambientes e religiões. Saber operar um microcomputador é condição de empregabilidade, acentuando-se a problemática do desemprego.
A Internet torna-se uma das redes de grande sensação desse milênio, um passaporte obrigatório para novo século. O homem moderno precisa ter acesso às informações internacionais e comunicar-se com grandes distâncias, rapidamente, pesquisar e buscar soluções para os problemas, sem deslocamentos físicos onde, a indústria de informação torna-se contexto contemporâneo.
A incorporação da Tecnologia da informação e comunicação favorecem grandes mudanças neste período que está sendo chamado de revolucionário, mesmo com tantas incertezas que afligem as pessoas. Porque hoje já não se vive otimista, com tanta riqueza produzida e ao mesmo tempo a fome e doenças tomam lugar no mundo e as injustiças sendo cometidas.
Na educação, as mudanças não ocorrem tão rápidas como na tecnologia. O mundo das informações e tecnológicas nos fornece indicações, permitindo-nos a viver em bem-estar. No momento em que se verifica uma revolução na vida e no trabalho, pelo processo de automação, a escola precisa mudar, não só de conteúdos, mas aceitando novos elementos que o cerca. Se queremos uma tecnodemocracia, vamos precisar formar os sujeitos para isso.
Cabe à escola, em parceria com o mercado, o Estado e sociedade, fazer do jovem cidadão e trabalhar mais adaptável as rápidas mudanças que tecnologia incorpora à vida moderna. A educação permanente é uma da formas de promover o continuo aperfeiçoamento às novas ocupações profissionais. Preparando o estudante para o mundo tecnológico e cientifico, aproximadamente a escola do mundo real e contextualizado.
O computador assume cada vez mais espaço no cotidiano. Com sua forma de organização própria, ela ajuda no estabelecimento de um pensamento de virtualização das relações e da própria educação.
A relação entre aluno e computador pode proporcionar níveis de atenção e de interação elevados. Cyber-textos, sites, programas educacionais propiciam uma experiência que o ambiente da escola tem negado a experiência de escolha.
Devido aos avanços tecnológicos e referentes à informação no mundo contemporâneo, o conhecimento circula em comunicação (rádio, jornais, livros, revistas, televisão etc.) como também pelo computador e, sobretudo, pela internet. Pensar a escola e sua função social nesse novo contexto significa pensar também sua relação com esses equipamentos e meios de comunicação. Ainda que em muitos lugares esses equipamentos não estejam disponíveis no local de trabalho, é necessário que os profissionais de educação estejam cientes de que, hoje, a relação das pessoas com o saber sistematizado passa por muitas alternativas e fontes de conhecimento, além da escola.
Por outro lado, a criação de novos conhecimentos nunca foi tão acelerada como hoje, provocando a necessidade de rever continuamente o já sabido, reorganizando em novas bases todo o saber acumulado. Não acompanhar esse movimento passa a representar uma desvantagem para as pessoas e para os setores nos quais atuam. Essas características relacionadas ao saber – velocidade de criação e renovação, acesso múltiplo e contínua exigência por atualização levaram alguns autores a nomear o atual momento da civilização não apenas como era da informação, mas como sociedade do conhecimento. Uma sociedade do conhecimento clama por uma nova escola, essa sociedade cobrará não somente um diploma ou o mero domínio dos equipamentos modernos e de algumas tecnologias, mas a excelência do seu conhecimento. Dominar o uso de equipamentos e das novas tecnologias é necessário, mas não suficiente.
A internet é uma poderosa arma de comunicação, globalizando e alastrando informações e conceitos, fornecendo, portanto, novas possibilidades para os ambientes educativos.
A Internet nasceu nos Estados Unidos da América em 1969, no auge da Guerra Fria, tendo como principal conceito de ser uma rede de computadores em que todos os pontos se equivalem e sem uma administração central, justamente para evitar que em caso de um bombardeio, toda a rede parasse. Durante cerca de duas décadas, a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e cientifico, e somente em 1987 foi liberada para o uso comercial. Foi em 1992 que a rede virou moda, e milhares de pessoas começaram a pôr informações na rede, o que se tornou uma mania mundial.
No Brasil, em 1995 foi liberada para exploração comercial, tornando assim disponível para todos os interessados. Sem dúvida, o maior destaque deve ser dado ao recurso Web, que nasceu em 1991 no laboratório CERN da Suíça com o único objetivo de exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar, que mais tarde agregou os recursos gráficos; hoje é o segmento da Internet que mais cresce.
Portanto, a Internet é uma gigantesca rede interconectada por milhares de diferentes tipos de redes, que se comunicam por meio de uma linguagem em comum (protocolo) e um conjunto de ferramentas que viabiliza a obtenção de informações. Nela, qualquer usuário conectado pode estar em contato com o mundo. Algumas escolas já descobriram isso, inclusive trabalham com softwares educacionais disponíveis na rede. Esta disponibilização de materiais através da World Wide Web (www) tem mudado, principalmente, o conceito que os professores têm de pesquisa.
Autoria: Professora Dionilda Salete Frigo